domingo, 7 de abril de 2013

Refazendo a questão 3 do Relatório do Eletroímã

3> Descreva em 6 passos a construção do eletroímã e se procedimento de interação com ele.


  1. Pegue seu prego de 14 cm, passe uma camada de fita isolante no centro do mesmo e em seguida com o fio de cobre o enrole de maneira que fique juntos lado a lado sem apresentar pequenos espaços entre si; 



  2. Feito isso, passe por cima deste cobre mais uma camada de fita isolante e enrole mais uma vez esse cobre de modo que fique rente um aos outros para obter o efeito desejado, logo depois, deixe duas sobras de fio virados para cima para que o contato com a pilha seja feito.

  3. Com a lixa em mãos, lixe as pontas desse cobre, caso seja esmaltado para que não haja interferências no contato com a pilha; 

  4. Agora, com o alicate em uma das pontas dobre esse fio como se fosse um circulo para que ali o polo positivo da pilha se encaixe perfeitamente;
  5. Para que esse contato com o fio de cobre e a pilha não o machuque, você deve proteger seus dedos, então, corte em 2 pedaços pequenos um câmara de ar de bicicleta para lhe servir de proteção; 
  6. Cortado as câmaras de ar para lhe proteger, coloque uma no seu polegar e outro no seu dedo indicador, encaixe o polo positivo da pilha onde, no fio de cobre você já havia deixado um lado para ela e o outro correspondente. Feito essa ligação, aproxime seu prego a um amontoado de clipes, se ele estiver atraindo, o seu eletroímã está certo e funcionando. 

Refazendo a questão 4 do Relatório do Eletroímã

4> Por que um material que não é ímã se torna magnético?

Na natureza existem alguns materiais que na presença de um campo magnético é capaz de se tornar um ímã, sendo ele fraco ou não. Esses materiais são classificados em ferromagnéticos, paramagnéticos e diamagnéticos. 


Ferromagnetismo é o nome do fenômeno dado à capacidade que certos materiais (ferromagnéticos) tem de reagir a um campo magnético. Consiste na atração destes materiais por ímãs e até mesmo na persistência da magnetização quando o campo magnético se ausenta, criando assim imãs permanentes. Quando um material Ferromagnético, como por exemplo o ferro, sofre a aplicação de um campo magnético, terá os seus dipolos atômicos alinhados com o do campo (foi magnetizado) e ficará assim por tempo indeterminado, criando assim um imã. Para desmagnetizá-lo, basta aplicar um campo magnético na direção oposta ou elevar a temperatura da peça até um nível ideal, fazendo com que a organização dos elétrons se torne aleatória. Os principais materiais ferromagnéticos existentes são o Ferro, o Níquel,  o Cobalto e as ligas formadas por estes elementos. Vale ressaltar um fato curioso! Existem ligas formadas quase que exclusivamente por materiais ferromagnéticos que não apresentam características magnéticas ao passo que existem ligas de metal compostas por materiais não ferromagnéticos mas que apresentam propriedades ferromagnéticas - essas ligas recebem o nome de Ligas de Heusler. 
Um exemplo fácil de Ferromagnetismo que podemos encontrar no nosso dia a dia são os imãs de geladeira, frequentemente usados para fixar pequenos lembretes ou recados. Existem diferentes tipos de magnetismo na natureza e o ferromagnetismo é apenas um deles. Estes magnetismos são classificados classificados de acordo com a intensidade e a diferença de seus efeitos. Essas classificações são: Paramagnetismo, Diamagnetismo e Ferromagnetismo.

Paramagnéticos - são materiais que possuem elétrons desemparelhados e que, quando na presença de um campo magnético, se alinham, fazendo surgir dessa forma um ímã que tem a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do campo magnético em um ponto qualquer. Esses materiais são fracamente atraídos pelos ímãs. São materiais paramagnéticos: o alumínio, o magnésio, o sulfato de cobre, etc. 

Diamagnéticos – são materiais que se colocados na presença de um campo magnético tem seus ímãs elementares orientados no sentido contrário ao sentido do campo magnético aplicado. Assim, estabelece-se um campo magnético na substância que possui sentido contrário ao campo aplicado. São substâncias diamagnéticas: o bismuto, o cobre, a prata, o chumbo, etc. 

Ferromagnéticos – as substâncias que compõem esse grupo 
apresentam características bem diferentes das características dos materiais paramagnéticos e diamagnéticos. Esses materiais se imantam fortemente se colocados na presença de um campo magnético. É possível verificar, experimentalmente, que a presença de um material ferromagnético altera fortemente o valor da intensidade do campo magnético. São substâncias ferromagnéticas somente o ferro, o cobalto, o níquel e as ligas que são formadas por essas substâncias. Os materiais ferromagnéticos são muito utilizados quando se deseja obter campos magnéticos de altas intensidades. 

As substâncias ferromagnéticas são fortemente atraídas pelos ímãs. Já as substâncias paramagnéticas e diamagnéticas são, na maioria das vezes, denominadas de substâncias não magnéticas, pois seus efeitos são muito pequenos quando sobre a influência de um campo magnético.